quinta-feira, 6 de julho de 2017

As Pirâmides do Egito
             No Egito, existem 83 Pirâmides, mas as mais famosas são as 3 de Gizé. Essas últimas desafiam a engenharia e arquitetura moderna e é um verdadeiro mistério para todos.
     

Até hoje não se tem certeza o que as Pirâmides escondem dentro delas Site dessa imagem intrometendo.com

            Segundo a mitologia, no principio o mundo era coberto por águas negras. Dessas águas, surgiu um monte de areia e nesse ''nasce'' o primeiro Deus, que cria o mundo e outros deuses. No Egito muito antigo, arcaico, os egípcios se baseavam nesse ''monte'' onde surgiu o primeiro Deus. Os primeiros governantes eram então enterrados em ''covas'' no meio do deserto e coberta com um monte de areia, simbolizando o ''Monte dos Deuses''. Essa técnica não era segura. Com o vento do deserto, as covas eram abertas e o corpo ficava exposto ao ar livre. Logo, os egípcios passaram a enterrar os Faraós em túmulos chamados Mastabas. Essas eram feitas normalmente de tijolos e tinham uma forma ''retangular'', porem com uma pequena inclinação nos lados. Seu ''teto'' era achatado.

Pirâmides do Egito Antigo: Quéops, Quéfren e Miquerinos
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           Um Faraó chamado Djoser, em aproximadamente 3000 a.C, mandou construir sua Mastaba ricamente. Um muro foi construído em volta do túmulo. Quando ficou pronta, a Mastaba ficava ''escondida'' devido ao muro. Não dava para vê-la. Assim, um dos homens mais sábios e inteligentes do Egito Antigo, Imhotep teve uma ideia: construir uma mastaba em cima da outra. Assim surgiu a primeira Pirâmide do mundo: a Pirâmide de Degraus em Saqqara. 

Pirâmide no Egito

           Posteriormente faraó Khufu (Queóps) mandou construir a primeira pirâmide de lado liso. Assim fez seu filho e seu neto. Foram essas 3 pirâmides as mais maravilhosas de todas as pirâmides do Egito. São as pirâmides de Queóps, Quéfren e Miquerinos. Porém esses nomes são em grego. Em egípcio antigo, são Khufu, Khafre e Menkaure.

 
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          Quando foram construídas, as pirâmides de Gizé eram cobertas por um calcário muito brilhante e polido, que quando recebia a luz do Sol, refletia uma luz linda. Há relatos que o topo da pirâmide de Khufu era revestido de ouro puro. Infelizmente, o calcário e o ouro foram roubados com a invasão dos árabes, em aproximadamente 550 d.C (depois de Cristo).


A Esfinge e a Grande Pirâmide
 
As Pirâmides do Egito

Pirâmides do Egito
As Esfinges, as Pirâmides
era digital
História e evolução dos computadores
A evolução dos computadores acompanhou a evolução da sociedade durante os séculos século XX e XXI, mas a história do computador não começa apenas aí.
Os computadores são aparelhos eletrônicos que recebem, armazenam e produzem informações de maneira automática, fazem parte do nosso cotidiano e é cada vez maior o número de computadores usados no mundo.

História do computador

Note que a palavra “computador” vem do verbo “computar” que, por sua vez, significa “calcular”. Sendo assim, podemos pensar que a criação de computadores come na idade antiga, já que a relação de contar já intrigava os homens.
Dessa forma, uma das primeiras máquinas de computar foi o “ábaco”, instrumento mecânico de origem chinesa criado no século V a.C.
Assim, ele é considerado o “primeiro computador”, uma espécie de calculadora que realizava operações algébricas.
História e Evolução dos ComputadoresÁbaco
No século XVII, o matemático escocês John Napier foi um dos responsáveis pela invenção da "régua de cálculo", o primeiro instrumento analógico de contagem capaz de efetuar cálculos logaritmos. Essa invenção foi considerada a mãe das calculadoras modernas.
Por volta de 1640, o matemático francês Pascal inventa a primeira máquina de calcular automática que foi sendo aperfeiçoada nas décadas seguintes até chegar no conceito que conhecemos hoje.
A primeira calculadora de bolso, capaz de efetuar os quatro principais cálculos matemáticos, foi criada pelo matemático alemão Gottfried Wilhelm Leibniz, o qual desenvolveu o primeiro sistema de numeração binário moderno que ficou conhecido com "Roda de Leibniz".
A primeira máquina mecânica programável foi introduzida pelo matemático francês Joseph-Marie Jacquard, um tipo de tear capaz de controlar a confecção dos tecidos através de cartões perfurados.
Já no século XIX, o matemático inglês Charles Babbage criou uma máquina analítica, que a grosso modo, é comparada com o computador atual com memória e programas. Através dessa invenção, alguns estudiosos o consideram o “Pai da Informática”
Dessa maneira, as máquinas de computar foram cada vez mais incluindo a variedade de cálculos matemáticos, adição, subtração, divisão, multiplicação, raiz quadrada, logaritmos, dentre outros. Atualmente é possível encontrar máquinas de computar muito complexas.

Evolução dos Computadores

O computador, tal qual conhecemos hoje, passou por diversas transformações e foi se aperfeiçoando ao longo do tempo, a partir do avanço das áreas da matemática, engenharia, eletrônica, e por isso, não existe somente um inventor.
De acordo com os sistemas e ferramentas utilizados, a história da computação está dividida em quatro períodos.

Primeira Geração (1951-1959)

os computadores de primeira geração funcionavam por meio de circuitos e válvulas eletrônicas, os quais possuíam o uso restrito, além de serem imensos e consumiam muita energia. Um exemplo é o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Computer) que consumia cerca de 200 quilowatts e possuía 19.000 válvulas.

Segunda Geração (1959-1965)

ainda com dimensões muito grandes, os computadores da segunda geração funcionavam por meio de transistores, os quais substituíram as válvulas que eram maiores e mais lentas. Nesse período já começam a se espalhar o uso comercial.

Terceira Geração (1965-1975)

os computadores da terceira geração funcionavam por circuitos integrados, os quais substituíram os transistores e já apresentavam uma dimensão menor e maior capacidade de processamento. Foi nesse período que os chips foram criados e a utilização de computadores pessoais começou.

Quarta Geração (1975-até os dias atuais)

com o desenvolvimento da tecnologia da informação, os computadores diminuem de tamanho, aumentam a velocidade e capacidade de processamento de dados. São incluídos os microprocessadores com gasto cada vez menor de energia. Nesse período, mais precisamente a partir da década de 90, há uma grande expansão dos computadores pessoais. Além disso, surgem os softwares integrados e a partir da virada do milênio, começam a surgir os computadores de mão, ou seja, os smartphones, iPod, iPad e tablets, que incluem conexão móvel, com navegação na web.
História e Evolução dos Computadores
Logo, segundo a classificação acima, nós pertencemos à quarta geração dos computadores, o que tem revelado uma evolução incrível nos sistemas de informação.
Observe que antes a evolução dos computadores ocorria de maneira mais lenta. Com o desenvolvimento da sociedade podemos ver a evolução dessas máquinas em dias ou meses.
Alguns estudiosos preferem acrescentar a “Quinta Geração de Computadores”, com o aparecimento dos supercomputadores, utilizados por grandes corporações, por exemplo, a NASA. Nessa geração, é possível avaliar a evolução da tecnologia multimídia, da robótica e da internet.
Leia também: História da Internet.

Inclusão Digital

A inclusão digital é um conceito que determina o acesso aos meios e ferramentas digitais contemporâneos, tal qual a internet.
Assim, ela visa a democratização da tecnologia a partir da possibilidade de produção e difusão do conhecimento para todos os cidadãos.
Saiba mais em: Inclusão Digital.
A história da internet começa no ambiente da Guerra Fria (1945-1991) onde as duas super potências envolvidas, Estados unidos e URSS, estavam divididos nos blocos: socialista e capitalista, disputando poderes e hegemonias.
Os Estados Unidos, temendo ataques da Rússia, criou um sistema de compartilhamento de informações, a fim de facilitar as estratégias de guerra.
Nesse momento, surge o protótipo da primeira rede de internet, a "Arpanet" (Advanced Research Projects Agency).
Assim, no dia 29 de outubro de 1969, foi estabelecida a primeira conexão entre a Universidade da Califórnia e o Instituto de Pesquisa de Stanford, momento histórico: o primeiro e-mail enviado.
Por conseguinte, na década de 90, Tim Bernes-Lee, cientista, físico e professor britânico, desenvolveu um navegador ou browser, a World Wide Web (www), a Rede Mundial de Computadores - Internet.
A partir disso, a década de 90 ficou conhecida como o "boom da internet", ou seja, quando ela se popularizou pelo mundo, com o surgimento de novos browser ou navegadores (Internet Explorer, Netscape, Mozilla Firefox, Google Chrome, Opera, Lynx) e o aumento do número de usuários, navegadores da internet.
Diante disso, ocorre uma grande proliferação de sites, chats, redes sociais (orkut, facebook, msn, twitter), tornando a internet a rede ou teia global de computadores conectados.
Alguns estudiosos acreditam que a Internet foi um marco importante e decisivo na evolução tecnológica, visto que ultrapassou barreiras ao aproximar pessoas, culturas, mundos e informações; fato este que segundo eles, não acontecia desde a chegada da televisão, na década de 50.
Hoje em dia, a Internet é utilizada mundialmente como ferramenta de trabalho, diversão, comunicação, educação, informação e, por isso, é comum ouvir atualmente: "eu não vivo sem internet".
Além disso, muitos produtos são comercializados em sites de compras, uma vez que os impostos são menores e, consequentemente, os preços, se comparados com as lojas físicas.

Internet no Brasil

No Brasil, a Internet surgiu no final da década de 80, quando as Universidades brasileiras começam a compartilhar algumas informações com os Estados Unidos.
Entretanto, foi a partir de 1989, quando fundou-se a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que o projeto de divulgação e acesso ganha força, uma vez que o intuito principal era difundir a tecnologia da Internet pelo Brasil e facilitar a troca de informações e pesquisas.
Em 1997, criou-se as "redes locais de conexão" expandindo, dessa forma, o acesso a todo território nacional.
Em 2011, segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia, aproximadamente 80% da população teve acesso à internet, o que corresponde a 60 milhões de computadores em uso.
Resultado de imagem para os primeiro computadores
lança o primeiro computador com mouse e interface gráfica voltado para o uso pessoal, fora das empresas. Ele era fácil de usar e incluía um programa ...

Coliseu de Roma
O Coliseu de Roma ou Anfiteatro Flaviano é um grandioso monumento histórico e arquitetônico de formato cilíndrico que está localizado na capital da Itália: Roma.
Coliseu de Roma
Foi construído na Antiguidade e atualmente é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.
Esse patrimônio histórico mundial revela a habilidade e as diversas técnicas utilizadas pelos arquitetos, engenheiros e construtores da Roma Antiga. É, portanto, um dos maiores exemplos da arquitetura romana.
O Coliseu foi incluído pela Unesco na lista dos Patrimônios da Humanidade. Além disso, em 2007 foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Você sabia?
O Coliseu é também chamado de “Anfiteatro Flaviano” uma vez que a Dinastia Flaviana estava no poder quando ele foi erigido.
Acredita-se que o nome “Coliseu” surgiu porque ele foi construído sobre o lago da casa de Nero que contava com uma grande estátua do imperador chamada de “Colosso”.

História do Coliseu

Coliseu de RomaFachada Original do Coliseu em Roma
O Coliseu de Roma foi construído no século I (cerca de 70 d.C.). Sua construção teve início no governo do imperador Vespasiano e foi concluído quando Tito, seu filho, estava no poder.
No total, foram seis anos para erigir um dos mais emblemáticos símbolos do Império Romano.
A intenção principal era o entretenimento do povo. Ou seja, um local para os espetáculos públicos e a luta dos gladiadores romanos.
Quando ele foi inaugurado pelo Imperador Tito, foram realizados 100 dias de jogos nas arenas. As atrações incluíam execuções, batalhas navais, combates de gladiadores, lutas e caça de animais, dentre outros.
Coliseu de RomaInterior do Coliseu em Roma
Alguns eventos realizados no Coliseu contavam com cenários produzidos e muitos estavam baseados na mitologia romana.
O Coliseu de Roma foi utilizado para entretenimento durante 5 séculos. No século V, Roma foi atingida por um terremoto que afetou a estrutura do local. Entretanto, ele foi restaurado posteriormente.
Séculos depois, ele foi usado como base militar. Durante a Renascença (a partir do século XV) o local foi diversas vezes saqueado. Sendo assim, perdeu grande parte de seus materiais valiosos.

Curiosidades sobre o Coliseu

Coliseu de RomaMaquete do Coliseu de Roma
  • O Coliseu de Roma é o maior anfiteatro do mundo e um dos maiores símbolos da cidade italiana.
  • Inicialmente, ele possuía três andares e depois foi adicionado outro.
  • O Coliseu possui 45 metros de altura que corresponde a um prédio de dois andares.
  • O Coliseu foi construído com concreto e areia. Também foram utilizados: pedra, mármore e ladrilho.
  • Na Roma Antiga, ele abrigava entre 50 e 80 mil pessoas. Possuía cerca de 80 escadas, o que facilitava a saída de tanta gente.
  • Durante os Jogos Inaugurais estima-se que morreram cerca de 9 mil animais e 2 mil gladiadores.
  • A arena do Coliseu foi construída em madeira. No entanto, recebe esse nome uma vez que a estrutura era coberta de areia.
  • A arena media 87,5 metros por 55 metros.
  • Alguns espetáculos incluíam animais exóticos, os quais eram importados da África como leões, panteras, elefantes, rinocerontes, girafas, etc.
  • As arquibancadas eram divididas segundo as classes sociais: o pódio, para as classes altas; a maeniana, para a classe média; e os pórticos, para a classe baixa.
  • Ele foi construído no local que sofreu com um grande incêndio durante o governo do Imperador Nero.Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu, a região sofreu a invasão de diversos povos que se espalharam por todo o território.

    Fundação de Roma

    A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.
    Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono.
    Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar Amúlio. Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos, assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.
    Na realidade Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade-Estado.

    Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)

    Na Roma monárquica a sociedade era formada basicamente por duas classes sociais, os patrícios, a classe dominante (nobres e proprietários de terra) e os plebeus (comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários). Entre os patrícios e os plebeus haviam os clientes (prestadores de serviços).
    Na monarquia romana o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo rei. A Assembleia Curiata, que elegia o rei e elaborava as leis, que eram submetidas à aprovação do Senado.
    As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou.
    A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C. o último rei etrusco foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.

    República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)

    A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos patrícios.
    A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob sua dominação.
    Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuléia. Com essas medidas as duas classes praticamente se igualaram.
    Saiba mais sobre a República Romana.

    A Expansão Romana

    A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península Ibérica a partir do século IV a.C.
    A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.

    Crise da República

    Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.
    Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
    Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.
    Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lepido.
    As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Princeps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.

    Império Romano (27 a.C. a 476)

    O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
    Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão: Tibério (14 a 37), Calígula (37 a 41), Nero (54 a 68), Tito (79 a 81), Trajano (98 a 117), Adriano (117-138), Marco Aurélio (161 a 180).
    Leia também: Império Romano e Imperadores Romanos.

    Decadência do Império Romano

    A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal objetivo era combater as invasões.
    Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados.
    Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla.
    Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se, O imperador Rômulo Augústulo foi deposto. Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria por muitos séculos. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da Antiguidade.

  • Divisão da História
  • De acordo com a visão clássica e tradicional, a divisão da história da humanidade é feita em quatro grandes períodos, também chamados de Idades. São eles:
    • Idade Antiga
    • Idade Média
    • Idade Moderna
    • Idade Contemporânea
    ​​Divisão da HistóriaDivisões da História

    Pré-História

    Todo o período que existiu antes da invenção da escrita é denominado Pré-história. Assim, a Pré-história corresponderia a um período da humanidade, que abrange milhões de anos, onde o homem aprendeu a viver em comunidade, a utilizar o fogo, a domesticar animais e a produzir alimento, dando a origem à agricultura.
    Na pré-história o homem criou a linguagem como meio de comunicação e inventou a escrita. Além disso, criou a pintura, a cerâmica e as primeiras organizações sociais e políticas.
    A Pré-história está dividida em três períodos:
    1. Paleolítico: também chamado de "Idade da Pedra Lascada", que se inicia há aproximadamente 4,4 milhões de anos e se estende até 8000 a.C.
    2. Neolítico: também chamado de "Idade da Pedra Polida", que vai de aproximadamente 8000 a.C. a 5000 a.C.
    3. Idade dos Metais: período que se estende de 5000 a.C. até o surgimento da escrita pelos sumérios, em 4000 a.C..
    Tudo o que sabemos sobre a Pré-história devemos aos fósseis e objetos encontrados nas escavações paleontológicas, que ocorreram principalmente a partir do final do século XIX, estendendo-se até os dias atuais, frequentemente apresentando novas descobertas.

    Idade Antiga

    Idade Antiga ou Antiguidade é o período da história que é contado a partir do desenvolvimento da escrita, pelos sumérios, mais ou menos 4000 anos a.C., até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 da era cristã. Dentre os fatos históricos desse período da história se destacam:

    Idade Média

    A Idade Média é o período da história que tem início em 476 e vai até a tomada de Constantinopla, pelos turcos otomanos, em 1453. Nesse período da história se destacam:

    Idade Moderna

    A Idade Moderna é o período da história que tem início em 1453 e vai até o ano de 1789, data da Revolução Francesa. Dentro desse período da história se destacam:

    Idade Contemporânea

    A Idade Contemporânea é estudada de 1789, época da Revolução Francesa, até os dias atuais. Dentro desse período, vários acontecimentos políticos, econômicos e sociais, receberam influência da Revolução Francesa, como:
    Os povos fizeram seus calendários tendo como referência suas crenças e seus costumes. Assim, os judeus contam o tempo a partir da criação do universo, que para eles teria ocorrido há cerca de 6 mil anos.
    Os árabes têm como referência o ano em que Maomé fugiu de Meca para Medina, isso ocorreu 622 anos depois do nascimento de Cristo. Para os cristãos os acontecimentos são registrados entre o que aconteceu antes de Cristo (a.C.) e depois do nascimento de cristo (d.C.).
    Para a história, as datas referenciadas antes de Cristo devem ser seguidas de a.C., já os fatos ocorrido depois devem ser referenciados só com as datas.

    Divisão dos Séculos

    Quando nos referimos ao século I estamos focando os acontecimentos ocorridos entre o ano 1 e o ano 100.
    O século II foca aos acontecimentos ocorridos entre o ano 101 e o ano 200.
    O século III compreende os fatos ocorridos entre o ano 201 e o ano 300.
    Vivemos hoje no século XXI que corresponde os fatos ocorridos no período que teve início no ano 2001 e vai se prolongar até o ano 2100.

    Divisão da História

    Os povos que viveram antes do surgimento da escrita são referidos nos livros como povos pré-históricos, não fazendo parte dos quatro grandes períodos da história da humanidade.
    A pré-história é estudada em dois períodos: o Paleolítico, também chamado Idade da Pedra Lascada - está compreendido entre o aparecimento dos primeiros hominídeos e mais ou menos 10000 a.C., e o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida - vai de aproximadamente 10000 a.C. a 4000 a.C.

    Idade Antiga

    A Idade Antiga ou Antiguidade é contada do surgimento da escrita, mais ou menos 4000 anos a.C., até a queda do Império Romano, no ano de 476 ( século V ).
    Esse período é dividido em Antiguidade Oriental (incluindo a civilização egípcia, a mesopotâmica, os fenícios, hebreus e persas) e a Antiguidade Ocidental ou Clássica (que envolve gregos e romanos).

    Idade Média

    A Idade Média é um período de aproximadamente mil anos, que vai da queda do Império Romano, em 476, até a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos em 1453 ( século XV ).
    Esse período é dividido em Alta Idade Média (período compreendido entre os séculos V e XI, que corresponde, em termos de Europa, à formação, desenvolvimento e apogeu do sistema feudal) e a Baixa Idade Média (período entre os séculos XI e XV, que corresponde à desagregação do sistema feudal e a consequente transição para o sistema capitalista.

    Idade Moderna

    A Idade Moderna é o período histórico que se estende de 1453 (século XV) até 1789 (século XVIII) início da Revolução Francesa.
    No plano econômico, essa época foi marcada pelo desenvolvimento do capitalismo comercial (ou mercantil), forma inicial do sistema capitalista. Foi uma época marcada pelas viagens de expansão marítima, onde Portugal realizou as Primeiras Grandes Navegações.

    Idade Contemporânea

    A Idade Contemporânea é o período que se estende do século XVIII até os dias atuais. Ao longo dessas décadas, a Revolução Industrial atingiu seu ponto culminante.É uma era marcada pelas grandes guerras mundiais.
    Na América Latina, o início da Idade Contemporânea foi marcada pelas lutas de independência que modelaram o novo mapa político do continente.

  • Grécia Antiga
  • A história da Grécia Antiga se estende do século XX ao século IV a.C. e está dividida em quatro períodos:
    • Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)
    • Homérico (séculos XII - VIII a.C.)
    • Arcaico (séculos VIII - VI a.C.)
    • Clássico (séculos V - IV a.C.)

    Período Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)

    A Grécia antiga se formou da miscigenação dos povos Indo-Europeus ou arianos (aqueus, jônios, eólios, dórios) que migraram para a região situada no sul da península Balcânica, entre os mares Jônico, Mediterrâneo e Egeu. Acredita-se que por volta de 2000 a.C. chegaram os aqueus, que viviam num regime de comunidade primitiva.
    Depois de estabelecerem contato com os cretenses, de quem adotaram a escrita, se desenvolveram, construíram palácios e cidades fortificadas. Organizaram-se em vários reinos liderados pela cidade de Micenas. Daí o nome Civilização Aqueia de Micenas.
    Depois de aniquilarem a civilização cretense,dominaram várias ilhas do Mar Egeu. Destruíram Troia, cidade rival. Porém, no século XII a.C. foi destruída pelos dórios, que impuseram um violento domínio sobre toda a região, arrasaram as cidades da Hélade e provocaram a dispersão da população, o que favoreceu a formação de várias colônias. (1ª diáspora grega).
    Saiba mais em Período Pré-Homérico.

    Período Homérico (séculos XII - VIII a.C.)

    As invasões dóricas provocaram um retrocesso das relações sociais e comerciais entre os gregos. Em algumas regiões surgiram o genos – comunidade formada por numerosas famílias, descendentes de um mesmo ancestral.
    Nessas comunidades, os bens eram comuns a todos, o trabalho era coletivo, criavam gado e cultivavam a terra. Tudo era dividido entre eles, que dependiam das ordens do chefe comunitário, chamado Pater, que exercia funções religiosas, administrativas e jurídicas.
    Com o aumento da população e o desequilíbrio entre a população e o consumo, os genos começaram a desagregar. Muitos começaram a deixar o genos e procurar melhores condições de sobrevivência, iniciando o movimento colonizador por boa parte do Mediterrâneo.
    Esse movimento que marca a desintegração do sistema gentílico é chamado de 2ª diáspora grega. Esse processo resultou na fundação de diversas colônias, entre elas: Bizâncio, mais tarde Constantinopla, Marselha e Nice, na França atual; Nápoles, Tarento, Síbaris, Crotona e Siracusa, conhecidas em conjunto como Magna Grécia, no sul da atual Itália e na Sicília.

    Período Arcaico (séculos VIII-VI a.C.)

    O período Arcaico se inicia com a decadência da comunidade gentílica, os aristocratas resolvem se unir criando as frátrias (irmandades formadas por indivíduos de vários genos). Estas se uniram formando tribos. As tribos construíram, em terrenos elevados, as cidades fortificadas chamadas acrópoles. Estavam nascendo as cidades – Estados (pólis) gregas.
    Atenas e Esparta serviram de modelo para as demais pólis gregas. Esparta era uma cidade aristocrática, fechada às influências estrangeiras e uma cidade agrária. Os espartanos valorizavam a autoridade, a ordem e a disciplina. Tornou-se um Estado militarista.
    Foi uma cidade de escassa realização intelectual. Atenas dominou durante muito tempo o comércio entre gregos e, em sua evolução política, conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. Atenas simbolizou o esplendor cultural da Grécia Antiga.
    Leia também Período Arcaico.

    Período Clássico (séculos V-IV a.C.)

    O início do Período Clássico foi marcado pelas Guerras Médicas, entre as cidades gregas e os persas, que ameaçavam o comércio e a segurança das pólis.
    Após as guerras, Atenas tornou-se líder da Confederação de Delos, uma organização composta por várias cidades-Estados que contribuíam com navios e dinheiro para manter a resistência naval contra uma possível invasão estrangeira.
    O período da hegemonia ateniense coincidiu com a prosperidade econômica de Atenas, com o esplendor cultural da Grécia – quando a filosofia, o teatro, a escultura e a arquitetura atingiram sua maior grandeza.
    Pretendendo impor também sua hegemonia no mundo grego, Esparta compôs com outras cidades-Estados a Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C. Depois de 27 anos de lutas, Atenas foi derrotada.
    Anos mais tarde Esparta perdeu a hegemonia para Tebas e durante esse período a Grécia foi conquistada pelos exércitos da Macedônia.
    O período no qual os gregos estiveram sob o domínio do Império Macedônico, ficou conhecido como período helenístico. Grécia foi governada pelo imperador Felipe II e em seguida por seu filho Alexandre Magno, que conquistou um grande império. A fusão da cultura grega com a ocidental recebeu o nome de Cultura Helenística
  • Divisão da História
  • Roma Antiga
  • Período Pré-Homérico
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