O Coliseu de Roma ou Anfiteatro Flaviano é um grandioso monumento histórico e arquitetônico de formato cilíndrico que está localizado na capital da Itália: Roma.
Esse patrimônio histórico mundial revela a habilidade e as diversas técnicas utilizadas pelos arquitetos, engenheiros e construtores da Roma Antiga. É, portanto, um dos maiores exemplos da arquitetura romana.
O Coliseu foi incluído pela Unesco na lista dos Patrimônios da Humanidade. Além disso, em 2007 foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Você sabia?
O Coliseu é também chamado de “Anfiteatro Flaviano” uma vez que a Dinastia Flaviana estava no poder quando ele foi erigido.
Acredita-se que o nome “Coliseu” surgiu porque ele foi construído sobre o lago da casa de Nero que contava com uma grande estátua do imperador chamada de “Colosso”.
História do Coliseu
No total, foram seis anos para erigir um dos mais emblemáticos símbolos do Império Romano.
A intenção principal era o entretenimento do povo. Ou seja, um local para os espetáculos públicos e a luta dos gladiadores romanos.
Quando ele foi inaugurado pelo Imperador Tito, foram realizados 100 dias de jogos nas arenas. As atrações incluíam execuções, batalhas navais, combates de gladiadores, lutas e caça de animais, dentre outros.
Séculos depois, ele foi usado como base militar. Durante a Renascença (a partir do século XV) o local foi diversas vezes saqueado. Sendo assim, perdeu grande parte de seus materiais valiosos.
Curiosidades sobre o Coliseu
- O Coliseu de Roma é o maior anfiteatro do mundo e um dos maiores símbolos da cidade italiana.
- Inicialmente, ele possuía três andares e depois foi adicionado outro.
- O Coliseu possui 45 metros de altura que corresponde a um prédio de dois andares.
- O Coliseu foi construído com concreto e areia. Também foram utilizados: pedra, mármore e ladrilho.
- Na Roma Antiga, ele abrigava entre 50 e 80 mil pessoas. Possuía cerca de 80 escadas, o que facilitava a saída de tanta gente.
- Durante os Jogos Inaugurais estima-se que morreram cerca de 9 mil animais e 2 mil gladiadores.
- A arena do Coliseu foi construída em madeira. No entanto, recebe esse nome uma vez que a estrutura era coberta de areia.
- A arena media 87,5 metros por 55 metros.
- Alguns espetáculos incluíam animais exóticos, os quais eram importados da África como leões, panteras, elefantes, rinocerontes, girafas, etc.
- As arquibancadas eram divididas segundo as classes sociais: o pódio, para as classes altas; a maeniana, para a classe média; e os pórticos, para a classe baixa.
- Ele foi construído no local que sofreu com um grande incêndio durante o governo do Imperador Nero.Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu, a região sofreu a invasão de diversos povos que se espalharam por todo o território.
Fundação de Roma
A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.
Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono.
Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar Amúlio. Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos, assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.
Na realidade Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade-Estado.
Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)
Na Roma monárquica a sociedade era formada basicamente por duas classes sociais, os patrícios, a classe dominante (nobres e proprietários de terra) e os plebeus (comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários). Entre os patrícios e os plebeus haviam os clientes (prestadores de serviços).
Na monarquia romana o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo rei. A Assembleia Curiata, que elegia o rei e elaborava as leis, que eram submetidas à aprovação do Senado.
As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou.
A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C. o último rei etrusco foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos patrícios.
A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob sua dominação.
Saiba mais sobre a República Romana.
A Expansão Romana
A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península Ibérica a partir do século IV a.C.
A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.
Crise da República
Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lepido.
As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Princeps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.
Império Romano (27 a.C. a 476)
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão: Tibério (14 a 37), Calígula (37 a 41), Nero (54 a 68), Tito (79 a 81), Trajano (98 a 117), Adriano (117-138), Marco Aurélio (161 a 180).
Leia também: Império Romano e Imperadores Romanos.
Decadência do Império Romano
A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal objetivo era combater as invasões.
Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados.
Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla.
Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se, O imperador Rômulo Augústulo foi deposto. Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria por muitos séculos. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da Antiguidade. - Divisão da História
- De acordo com a visão clássica e tradicional, a divisão da história da humanidade é feita em quatro grandes períodos, também chamados de Idades. São eles:
- Idade Antiga
- Idade Média
- Idade Moderna
- Idade Contemporânea
Pré-História
Todo o período que existiu antes da invenção da escrita é denominado Pré-história. Assim, a Pré-história corresponderia a um período da humanidade, que abrange milhões de anos, onde o homem aprendeu a viver em comunidade, a utilizar o fogo, a domesticar animais e a produzir alimento, dando a origem à agricultura.
Na pré-história o homem criou a linguagem como meio de comunicação e inventou a escrita. Além disso, criou a pintura, a cerâmica e as primeiras organizações sociais e políticas.
A Pré-história está dividida em três períodos:
- Paleolítico: também chamado de "Idade da Pedra Lascada", que se inicia há aproximadamente 4,4 milhões de anos e se estende até 8000 a.C.
- Neolítico: também chamado de "Idade da Pedra Polida", que vai de aproximadamente 8000 a.C. a 5000 a.C.
- Idade dos Metais: período que se estende de 5000 a.C. até o surgimento da escrita pelos sumérios, em 4000 a.C..
Idade Antiga
Idade Antiga ou Antiguidade é o período da história que é contado a partir do desenvolvimento da escrita, pelos sumérios, mais ou menos 4000 anos a.C., até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 da era cristã. Dentre os fatos históricos desse período da história se destacam:
- Antiguidade Oriental, que compreende a civilização egípcia, a civilização mesopotâmica, as civilizações hebraica, fenícia e persa
- Grécia Antiga, das origens ao período arcaico
- Roma Antiga e o Império Romano, até a sua queda, em 476
Idade Média
A Idade Média é o período da história que tem início em 476 e vai até a tomada de Constantinopla, pelos turcos otomanos, em 1453. Nesse período da história se destacam:
Idade Moderna
A Idade Moderna é o período da história que tem início em 1453 e vai até o ano de 1789, data da Revolução Francesa. Dentro desse período da história se destacam:
- Expansão Marítima Europeia
- Revolução Comercial e o Mercantilismo
- Colonialismo Europeu na América
- Renascimento Cultural
- Reforma Protestante e Contrarreforma
- Absolutismo
- Iluminismo
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea é estudada de 1789, época da Revolução Francesa, até os dias atuais. Dentro desse período, vários acontecimentos políticos, econômicos e sociais, receberam influência da Revolução Francesa, como:
Os povos fizeram seus calendários tendo como referência suas crenças e seus costumes. Assim, os judeus contam o tempo a partir da criação do universo, que para eles teria ocorrido há cerca de 6 mil anos.
Os árabes têm como referência o ano em que Maomé fugiu de Meca para Medina, isso ocorreu 622 anos depois do nascimento de Cristo. Para os cristãos os acontecimentos são registrados entre o que aconteceu antes de Cristo (a.C.) e depois do nascimento de cristo (d.C.).
Divisão dos Séculos
Quando nos referimos ao século I estamos focando os acontecimentos ocorridos entre o ano 1 e o ano 100.
O século II foca aos acontecimentos ocorridos entre o ano 101 e o ano 200.
O século III compreende os fatos ocorridos entre o ano 201 e o ano 300.
Vivemos hoje no século XXI que corresponde os fatos ocorridos no período que teve início no ano 2001 e vai se prolongar até o ano 2100.
Divisão da História
A pré-história é estudada em dois períodos: o Paleolítico, também chamado Idade da Pedra Lascada - está compreendido entre o aparecimento dos primeiros hominídeos e mais ou menos 10000 a.C., e o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida - vai de aproximadamente 10000 a.C. a 4000 a.C.
Idade Antiga
A Idade Antiga ou Antiguidade é contada do surgimento da escrita, mais ou menos 4000 anos a.C., até a queda do Império Romano, no ano de 476 ( século V ).
Esse período é dividido em Antiguidade Oriental (incluindo a civilização egípcia, a mesopotâmica, os fenícios, hebreus e persas) e a Antiguidade Ocidental ou Clássica (que envolve gregos e romanos).
Idade Média
A Idade Média é um período de aproximadamente mil anos, que vai da queda do Império Romano, em 476, até a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos em 1453 ( século XV ).
Esse período é dividido em Alta Idade Média (período compreendido entre os séculos V e XI, que corresponde, em termos de Europa, à formação, desenvolvimento e apogeu do sistema feudal) e a Baixa Idade Média (período entre os séculos XI e XV, que corresponde à desagregação do sistema feudal e a consequente transição para o sistema capitalista.
Idade Moderna
A Idade Moderna é o período histórico que se estende de 1453 (século XV) até 1789 (século XVIII) início da Revolução Francesa.
No plano econômico, essa época foi marcada pelo desenvolvimento do capitalismo comercial (ou mercantil), forma inicial do sistema capitalista. Foi uma época marcada pelas viagens de expansão marítima, onde Portugal realizou as Primeiras Grandes Navegações.
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea é o período que se estende do século XVIII até os dias atuais. Ao longo dessas décadas, a Revolução Industrial atingiu seu ponto culminante.É uma era marcada pelas grandes guerras mundiais.
Na América Latina, o início da Idade Contemporânea foi marcada pelas lutas de independência que modelaram o novo mapa político do continente. - Grécia Antiga
- A história da Grécia Antiga se estende do século XX ao século IV a.C. e está dividida em quatro períodos:
- Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)
- Homérico (séculos XII - VIII a.C.)
- Arcaico (séculos VIII - VI a.C.)
- Clássico (séculos V - IV a.C.)
Período Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)
A Grécia antiga se formou da miscigenação dos povos Indo-Europeus ou arianos (aqueus, jônios, eólios, dórios) que migraram para a região situada no sul da península Balcânica, entre os mares Jônico, Mediterrâneo e Egeu. Acredita-se que por volta de 2000 a.C. chegaram os aqueus, que viviam num regime de comunidade primitiva.
Depois de aniquilarem a civilização cretense,dominaram várias ilhas do Mar Egeu. Destruíram Troia, cidade rival. Porém, no século XII a.C. foi destruída pelos dórios, que impuseram um violento domínio sobre toda a região, arrasaram as cidades da Hélade e provocaram a dispersão da população, o que favoreceu a formação de várias colônias. (1ª diáspora grega).
Saiba mais em Período Pré-Homérico.
Período Homérico (séculos XII - VIII a.C.)
As invasões dóricas provocaram um retrocesso das relações sociais e comerciais entre os gregos. Em algumas regiões surgiram o genos – comunidade formada por numerosas famílias, descendentes de um mesmo ancestral.
Nessas comunidades, os bens eram comuns a todos, o trabalho era coletivo, criavam gado e cultivavam a terra. Tudo era dividido entre eles, que dependiam das ordens do chefe comunitário, chamado Pater, que exercia funções religiosas, administrativas e jurídicas.
Com o aumento da população e o desequilíbrio entre a população e o consumo, os genos começaram a desagregar. Muitos começaram a deixar o genos e procurar melhores condições de sobrevivência, iniciando o movimento colonizador por boa parte do Mediterrâneo.
Esse movimento que marca a desintegração do sistema gentílico é chamado de 2ª diáspora grega. Esse processo resultou na fundação de diversas colônias, entre elas: Bizâncio, mais tarde Constantinopla, Marselha e Nice, na França atual; Nápoles, Tarento, Síbaris, Crotona e Siracusa, conhecidas em conjunto como Magna Grécia, no sul da atual Itália e na Sicília.
Período Arcaico (séculos VIII-VI a.C.)
O período Arcaico se inicia com a decadência da comunidade gentílica, os aristocratas resolvem se unir criando as frátrias (irmandades formadas por indivíduos de vários genos). Estas se uniram formando tribos. As tribos construíram, em terrenos elevados, as cidades fortificadas chamadas acrópoles. Estavam nascendo as cidades – Estados (pólis) gregas.
Atenas e Esparta serviram de modelo para as demais pólis gregas. Esparta era uma cidade aristocrática, fechada às influências estrangeiras e uma cidade agrária. Os espartanos valorizavam a autoridade, a ordem e a disciplina. Tornou-se um Estado militarista.
Foi uma cidade de escassa realização intelectual. Atenas dominou durante muito tempo o comércio entre gregos e, em sua evolução política, conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. Atenas simbolizou o esplendor cultural da Grécia Antiga.
Leia também Período Arcaico.
Período Clássico (séculos V-IV a.C.)
O início do Período Clássico foi marcado pelas Guerras Médicas, entre as cidades gregas e os persas, que ameaçavam o comércio e a segurança das pólis.
Após as guerras, Atenas tornou-se líder da Confederação de Delos, uma organização composta por várias cidades-Estados que contribuíam com navios e dinheiro para manter a resistência naval contra uma possível invasão estrangeira.
O período da hegemonia ateniense coincidiu com a prosperidade econômica de Atenas, com o esplendor cultural da Grécia – quando a filosofia, o teatro, a escultura e a arquitetura atingiram sua maior grandeza.
Pretendendo impor também sua hegemonia no mundo grego, Esparta compôs com outras cidades-Estados a Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C. Depois de 27 anos de lutas, Atenas foi derrotada.
Anos mais tarde Esparta perdeu a hegemonia para Tebas e durante esse período a Grécia foi conquistada pelos exércitos da Macedônia.
O período no qual os gregos estiveram sob o domínio do Império Macedônico, ficou conhecido como período helenístico. Grécia foi governada pelo imperador Felipe II e em seguida por seu filho Alexandre Magno, que conquistou um grande império. A fusão da cultura grega com a ocidental recebeu o nome de Cultura Helenística - Divisão da História
- Roma Antiga
- Período Pré-Homérico
- Polis Grega
- Arquitetura Romana
- Democracia Ateniense
- Período Homérico
- Cultura Helenística
- Divisão da História
- Divisão dos Séculos
- Pré-História
- Antiguidade
- Anos 50
- Grécia Antiga
- História e evolução dos computadores
- Idade Contemporânea
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